07-02-11
14h no dapsi
momento de formação:
Reich - Escuta Zé Ninguem
http://www.culturabrasil.pro.br/zip/zeninguem.pdf
domingo, 30 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
India descriminaliza homossexualidade
Publicado a 28 Novembro 2010 por Polux
Nova Deli, capital da Índia, vive a primeira parada do orgulho gay, depois da anulação de uma lei colonial, que criminalizava as relações homossexuais.
Em julho de 2009, juízes consideraram que o artigo 377 do Código Penal de 1860, que criminalizava as relações entre pessoas do mesmo sexo, considerando-as "contranatura", constituíam uma "violação dos direitos fundamentais" consagrados pela Constituição daquele país. "É preciso não esquecer que a discriminação é a antítese da igualdade que eleva a dignidade de todos os indivíduos", argumentaram na época.
É Interessante constatar que, na Índia antes da colonização inglesa, não havia uma legislação que criminalizasse a homossexualidade. Com a colonização e evangelização do povo indiano, é que a homossexualidade passa a ser vista como crime.
Esta é a primeira vez que os gays indianos poderão expressar abertamente a sua homossexualidade. "Finalmente, podemos celebrar a diversidade sexual", disse o cineasta Ranjeev Monga. A marcha de hoje, é a terceira em três anos consecutivos. Mas a primeira após a Alta Corte ter revogado a Lei 337 do Código Penal. Apesar de ter sido aplicada em poucos casos, a comunidade gay indiana diz que essa sempre foi uma importante arma da polícia, para persegui-los constantemente.
As coisas estão mudando muito rapidamente na Índia, explica Monga. "Eu cresci traumatizado porque ninguém me aceitava, mas nos últimos três anos, a abertura na sociedade é muito maior. Estamos aqui a dançar em público", diz ele. Embora não tenha sido um caminho fácil, já que sua família o pressionava para assumir um casamento heterossexual e ter filhos. Mas o cineasta diz que não levaria uma vida dupla, como muitos homossexuais são forçados a fazer na Índia.
A parada de hoje foi muito mais animada, mais cheia do que as duas anteriores. Milhares de pessoas desfilaram entre bandeiras e balões coloridos. A presença da polícia foi muito menor e menos repressiva. No primeiro ano, haviam quase tantos policiais quanto manifestantes.
Familiares também estão dando mais apoio aos gays. "Tenho orgulho de dizer que meu neto é gay", dizia a bandeira que trazia a avó de um manifestante.
"Esta é uma celebração, sem dúvida, mas também continua a ser uma reivindicação a discriminação e a violência contra os homossexuais", diz Arushi Singh, que trabalha em uma ONG.
Obviamente tal medida é um sinal de mudança dos tempos, mas não deverá trazer mudanças imediatas. Há uma grande diferença entre despenalização da homossexualidade e sua aceitação efetiva, mas já é um bom começo.
Os líderes religiosos, como não poderia deixar de ser, reagiram de forma negativa a questão. O padre Babu Joseph, presidente da conferência episcopal católica indiana, afirmou a AFP, "respeitar a decisão do tribunal", mas salientou que "a homossexualidade não é um comportamento aceitável em sociedade". Como se eles tivessem o direito de determinar o que é ou não, aceitável para a sociedade. Deveriam entender de uma vez por todas que, suas "autoridades" se limitam a seus templos, e aquelas pessoas que compactuam com suas crenças.Divulgar é uma ótima arma contra o preconceito.
Fonte: http://pt-br.paperblog.com/india-descriminaliza-homossexualidade-41075/
Nova Deli, capital da Índia, vive a primeira parada do orgulho gay, depois da anulação de uma lei colonial, que criminalizava as relações homossexuais.
Em julho de 2009, juízes consideraram que o artigo 377 do Código Penal de 1860, que criminalizava as relações entre pessoas do mesmo sexo, considerando-as "contranatura", constituíam uma "violação dos direitos fundamentais" consagrados pela Constituição daquele país. "É preciso não esquecer que a discriminação é a antítese da igualdade que eleva a dignidade de todos os indivíduos", argumentaram na época.
É Interessante constatar que, na Índia antes da colonização inglesa, não havia uma legislação que criminalizasse a homossexualidade. Com a colonização e evangelização do povo indiano, é que a homossexualidade passa a ser vista como crime.
Esta é a primeira vez que os gays indianos poderão expressar abertamente a sua homossexualidade. "Finalmente, podemos celebrar a diversidade sexual", disse o cineasta Ranjeev Monga. A marcha de hoje, é a terceira em três anos consecutivos. Mas a primeira após a Alta Corte ter revogado a Lei 337 do Código Penal. Apesar de ter sido aplicada em poucos casos, a comunidade gay indiana diz que essa sempre foi uma importante arma da polícia, para persegui-los constantemente.
As coisas estão mudando muito rapidamente na Índia, explica Monga. "Eu cresci traumatizado porque ninguém me aceitava, mas nos últimos três anos, a abertura na sociedade é muito maior. Estamos aqui a dançar em público", diz ele. Embora não tenha sido um caminho fácil, já que sua família o pressionava para assumir um casamento heterossexual e ter filhos. Mas o cineasta diz que não levaria uma vida dupla, como muitos homossexuais são forçados a fazer na Índia.
A parada de hoje foi muito mais animada, mais cheia do que as duas anteriores. Milhares de pessoas desfilaram entre bandeiras e balões coloridos. A presença da polícia foi muito menor e menos repressiva. No primeiro ano, haviam quase tantos policiais quanto manifestantes.
Familiares também estão dando mais apoio aos gays. "Tenho orgulho de dizer que meu neto é gay", dizia a bandeira que trazia a avó de um manifestante.
"Esta é uma celebração, sem dúvida, mas também continua a ser uma reivindicação a discriminação e a violência contra os homossexuais", diz Arushi Singh, que trabalha em uma ONG.
Obviamente tal medida é um sinal de mudança dos tempos, mas não deverá trazer mudanças imediatas. Há uma grande diferença entre despenalização da homossexualidade e sua aceitação efetiva, mas já é um bom começo.
Os líderes religiosos, como não poderia deixar de ser, reagiram de forma negativa a questão. O padre Babu Joseph, presidente da conferência episcopal católica indiana, afirmou a AFP, "respeitar a decisão do tribunal", mas salientou que "a homossexualidade não é um comportamento aceitável em sociedade". Como se eles tivessem o direito de determinar o que é ou não, aceitável para a sociedade. Deveriam entender de uma vez por todas que, suas "autoridades" se limitam a seus templos, e aquelas pessoas que compactuam com suas crenças.Divulgar é uma ótima arma contra o preconceito.
Fonte: http://pt-br.paperblog.com/india-descriminaliza-homossexualidade-41075/
Transexuais masculinos poderão retirar útero e mama pelo SUS
Agência Aids10 de janeiro de 2011 às 16:47h
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá oferecer, a partir do final deste mês, cirurgias para remoção de útero aos homens transexuais (mulheres que se sentem homens) atendidos no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, na capital paulista.
Os pacientes triados no CRT serão encaminhados para o hospital estadual Pérola Byington para avaliação e realização de histerectomia (retirada do útero).
Os transexuais terão atendimento personalizado, com quartos individuais e equipe treinada para lidar com as demandas específicas desta população. Já há, no ambulatório do CRT, cinco transexuais para serem encaminhadas.
A Secretaria também deverá encaminhar os homens transexuais para cirurgia de retirada de mama. O hospital de referência, na capital, será definido nos próximos meses.
“Trata-se de uma grande vitória contra a discriminação e a legitimação dos direitos desta população”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Dede setembro de 2010, o Conselho Federal de Medicina considera que os procedimentos de retiradas de mamas, ovários e útero no caso de homens transexuais deixam de ser experimentais e podem ser feitas em qualquer hospital publico e/ou privado que sigam as recomendações do Conselho. O tratamento de neofaloplastia (construção do pênis) ainda não foi liberado e permanece em caráter experimental.
http://www.cartacapital.com.br/saude/transexuais-masculinos-poderao-retirar-utero-e-mama-pelo-sus
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá oferecer, a partir do final deste mês, cirurgias para remoção de útero aos homens transexuais (mulheres que se sentem homens) atendidos no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, na capital paulista.
Os pacientes triados no CRT serão encaminhados para o hospital estadual Pérola Byington para avaliação e realização de histerectomia (retirada do útero).
Os transexuais terão atendimento personalizado, com quartos individuais e equipe treinada para lidar com as demandas específicas desta população. Já há, no ambulatório do CRT, cinco transexuais para serem encaminhadas.
A Secretaria também deverá encaminhar os homens transexuais para cirurgia de retirada de mama. O hospital de referência, na capital, será definido nos próximos meses.
“Trata-se de uma grande vitória contra a discriminação e a legitimação dos direitos desta população”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Dede setembro de 2010, o Conselho Federal de Medicina considera que os procedimentos de retiradas de mamas, ovários e útero no caso de homens transexuais deixam de ser experimentais e podem ser feitas em qualquer hospital publico e/ou privado que sigam as recomendações do Conselho. O tratamento de neofaloplastia (construção do pênis) ainda não foi liberado e permanece em caráter experimental.
http://www.cartacapital.com.br/saude/transexuais-masculinos-poderao-retirar-utero-e-mama-pelo-sus
domingo, 9 de janeiro de 2011
Lançamento do Estilhaço
Confiram o vídeo do lançamento do estilhaço!
http://www.youtube.com/watch?v=J56eF8JP-5g&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=J56eF8JP-5g&feature=player_embedded
Assinar:
Postagens (Atom)