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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Estudantes implantam agrofloresta na UFPE

Estudantes estão implantando, em regime de mutirão, uma agrofloresta no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife. Esse tipo de plantação, que reúne espécies florestais e agrícolas, dispensa o uso de adubo químico e pesticidas.O trabalho começou no dia 7, quando eles delimitaram uma área de 600 metros quadrados, no Centro de Ciências Biológicas, onde estuda a maioria dos voluntários. Trata-se de um terreno de 15 por 40 metros, que receberia um jardim.

“Há dois prédios projetados e aqui seria tipo um canteiro. Pedimos permissão para a reitoria e estamos fazendo um jardim didático-florestal”, diz Mariana Albuquerque, aluna do curso de ciências biológicas da UFPE.

Nos dois encontros que fizeram na área, animados por lanches coletivos e a ajuda esporádica de professores, o grupo tem seguido a lógica da agrofloresta, também conhecida como permacultura: quando mais mudas, melhor. “Tem de tudo, pitanga, abacaxi, pinha, ervas medicinais e plantas ornamentais”, descreve Humberto Cariri Soares, um dos colaboradores do projeto.

Árvores mesmo o jardim só terá quatro. “Decidimos colocá-las enfileiradas, ao centro, para dar sombra ao jardim e não atrapalhar nas construções que serão levantadas do lado”, revela o biólogo Gabriel Góis, agricultor orgânico que integra o grupo de voluntários. Um das espécies escolhidas é o jequitibá, árvore de mata atlântica extinta em Pernambuco.

Os jovens pretendem se reunir a cada dez dias, para plantar, fazer a capina seletiva e regar, se for preciso. “Como está no período de inverno, a princípio não precisa de mais que a água da chuva. Mas quando ficar mais seco podemos regar, sim”, diz Mariana.

Uma parte do terreno foi isolada para que os estudantes possam observar a regeneração natural. “Se costuma capinar tudo. Nesse pedaço vamos deixar a natureza agir.”

Fonte: Jornal do Commercio, 17/07/2010.

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